Blog do Flavio Gomes
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Elementar, meu caro

SÃO PAULO (só tem bandido) – A história é longa, a maioria está acompanhando, mas resumo: a Ferrari desconfiava que Nigel Stepney estava sabotando seus carros, ou (agora se sabe que é isso) repassando segredos para equipes rivais. Afastou o funcionário e ajuizou uma ação em Modena. Stepney, ex-chefe dos mecânicos do time, da turma […]

SÃO PAULO (só tem bandido) – A história é longa, a maioria está acompanhando, mas resumo: a Ferrari desconfiava que Nigel Stepney estava sabotando seus carros, ou (agora se sabe que é isso) repassando segredos para equipes rivais. Afastou o funcionário e ajuizou uma ação em Modena.

Stepney, ex-chefe dos mecânicos do time, da turma de Schumacher, Brawn & cia., passa férias nas Filipinas. Disse que é inocente. Mas admitiu que estava conversando com a Honda para mudar de emprego, sentindo-se órfão com a saída de Schumacher, Brawn & cia.

Aí a McLaren informa hoje que soube que um de seus mais importantes membros do staff técnico estava sendo investigado pela Ferrari. E reconhece que o indivíduo (sem citar nomes) recebeu um pacote de informações técnicas de um funcionário da Ferrari no fim de abril.

O indivíduo foi imediatamente afastado da equipe.

Horas depois, claro, seu nome veio à tona: Mike Coughlan, desenhista-chefe da McLaren. Mais algumas horas, e de Modena chega a informação de que a Ferrari vai processar um funcionário da McLaren por envolvimento em roubo de informações com a participação de Stepney. O funcionário é Mike Coughlan.

Aí, o Victor Martins levanta a vida pregressa dos dois e descobre que trabalharam juntos em três ocasiões, na Lotus e na Benetton.

Aí que esses dois estão fodidos, para falar o português bem claro.


Nigel Stepney, acusado pela Ferrari; no destaque, Mike Coughlan, idem.