Blog do Flavio Gomes
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Indianápolis: mais uma que se vai

SÃO PAULO (tudo bem, tem Índia, Cingapura…) – O porta-voz do Indianapolis Motor Speedway acaba de confirmar que o circuito não vai mais receber a F-1 a partir de 2008. Acabou o GP dos EUA, pelo menos em Indianápolis. Não sei se haverá tempo para armar uma prova em outro lugar. A falta de empenho […]

SÃO PAULO (tudo bem, tem Índia, Cingapura…) – O porta-voz do Indianapolis Motor Speedway acaba de confirmar que o circuito não vai mais receber a F-1 a partir de 2008. Acabou o GP dos EUA, pelo menos em Indianápolis. Não sei se haverá tempo para armar uma prova em outro lugar.

A falta de empenho de Bernie Ecclestone para renovar com Indianápolis desmente clichê muito disseminado nos últimos anos, de que o mercado americano é fundamental para a F-1 e para as empresas que nela investem. Cascata. A F-1 nunca foi notada pelos EUA. O país pode ser, claro, mercado fundamental para todas as empresas. Mas não é através da F-1 que elas serão mais conhecidas pelos americanos, que simplesmente desconhecem a categoria.

Mercados fundamentais para a F-1 são os países mais populosos, de economias emergentes, cujos governos não medem esforços, nem grana, para conseguir o direito novo-rico de ter um GP. Falo de China, Bahrein, Abu-Dhabi, Cingapura, Índia, Malásia, Coréia do Sul.

Sobre Indianápolis… Bem, o traçado misto era horrível e sem graça, mas ver a F-1 desfilar naquele templo sempre teve seu charme. A cidade tem secular tradição automobilística por causa das 500 Milhas e vivia a prova com alguma intensidade.

O público no primeiro ano foi excepcional, mas começou a cair a partir de 2001. A F-1 tem dificuldade para emplacar nos EUA. Mas ainda cabe na terra dos ianques, claro. Vamos ver se volta. Ecclestone andou conversando com uns caras em Las Vegas. Para o ano que vem, acho que não dá mais.