Blog do Flavio Gomes
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Londrina: o público

SÃO PAULO (que diferença) – Cheguei tarde ao autódromo, por causa da F-1, lá pelas 11h. E foi emocionante ver todo o estacionamento tomado, gente chegando, circulando, sorrindo. Não sei dizer quantas pessoas assistiram à nossa corrida, mas confesso que lá na pista, às vezes, eu dava uma espiada de soslaio para gravar na retina […]

SÃO PAULO (que diferença) – Cheguei tarde ao autódromo, por causa da F-1, lá pelas 11h. E foi emocionante ver todo o estacionamento tomado, gente chegando, circulando, sorrindo.

Não sei dizer quantas pessoas assistiram à nossa corrida, mas confesso que lá na pista, às vezes, eu dava uma espiada de soslaio para gravar na retina aquelas imagens que não sei quando verei de novo: torcedores à beira da pista fazendo churrasco, de pé sobre o teto de caminhonetes, acenando à passagem de cada carro.

Todos ali para ver corridas.

Será que gostaram da nossa? Porque num certo momento da corrida, tudo que eu queria era que aquela multidão estivesse gostando.

Depois da quadriculada, e o #96 se comportou bravamente até a quadriculada, sem dar uma engasgada sequer, pude dar uma volta bem lenta. Sempre aceno para os bandeirinhas, eles são nossos anjos da guarda. E quando cheguei à curva da Caixa d’Água, um monte de gente estava batendo palmas para nossos carrinhos.

Ainda bem que a câmera de Spielberg e Lucas estava às minhas costas. Não fica bem piloto maria-mole ser pego chorando dentro de um carro de corrida.