Blog do Flavio Gomes
Sem categoria

Londrina: os camaradas

SÃO PAULO (falando nisso, Veloz não foi, o picareta) – Thiago Azevedo, levando rodas e pneus em sua Belina branca para cima e para baixo, e o Braz, dono do SAAB, restaurador de carros em Londrina, a cara do Barry Gibb dos Bee Gees, abrindo sua oficina de madrugada para arrumar peças para uns sujeitos […]

SÃO PAULO (falando nisso, Veloz não foi, o picareta) – Thiago Azevedo, levando rodas e pneus em sua Belina branca para cima e para baixo, e o Braz, dono do SAAB, restaurador de carros em Londrina, a cara do Barry Gibb dos Bee Gees, abrindo sua oficina de madrugada para arrumar peças para uns sujeitos que ele nunca tinha visto mais gordo.


O SAAB de “Braz Gibb”

Foram apenas dois exemplos de camaradagem em Londrina nestes quatro dias, desde quinta. Fora a Regina da lanchonete e suas lindas filhas, o arroz com feijão e bife na hora do almoço, o cara da serralheria interrompendo o trabalho num portão de ferro para soldar uma peça de DKW, o Rosnel que veio não sei de onde para trazer a mesma peça, só que nova, e muito mais que eu não devo ter ficado sabendo, porque os “causos” iam se sucedendo todos ao mesmo tempo em vários boxes.

O importante é que apesar de algumas quebras sérias nos treinos, os 19 carros que foram a Londrina para correr estavam no grid às 12h45. E 18 terminaram andando. Apenas Monsieur Le Président parou no fim porque seu motor dava sinais de impaciência. Gulla e Tranjan passaram algum tempo nos boxes arrumando bateria e freios, mas voltaram no fim para receber a bandeirada.

Nada mau para carrinhos de 40 anos de idade.