SÃO PAULO (só nós, mesmo) – Estava sossegado sexta-feira em casa quando me liga Monsieur Le Président, Albert Reis, convocando para pequena viagem a Campinas, onde trataríamos no sábado de assuntos relativos à Superlcassic que ainda não vêm ao caso.
Horários combinados, pois eu teria de estar de volta a SP às 16h para entrar no ar na rádio, embarcamos num reluzente Ford Torino 500 fabricado no ano da graça de 1971 e tomamos o rumo norte pela rodovia dos Bandeirantes, o Torino sob o comando do valente piloto de beringelas velozes.
Depois de não mais que 20 km notamos estranho ruído, na verdade Monsieur Le Président notou, no pneu traseiro direito, e imediatamente paramos para trocá-lo, uma vez que suas entranhas de aço já eram bem visíveis.
Voltamos ao leito da rodovia e mais 20 km foram o bastante para outro pneu, este da foto, apresentar desgaste excessivo, motivo pelo qual paramos de novo para trocá-lo. Eu defendia a tese de que se fosse bem calibrado chegaríamos ao destino, mas fui voto vencido.
O automóvel chegou ao destino sem maiores sobressaltos, mas preferi voltar via aérea, no helicóptero de um conhecido piloto de Chevette, experiência ímpar que, confesso, prefiro não repetir tão cedo.
Soube posteriormente que a viatura fez o caminho de volta também sem outros problemas dignos de relato. Esses donos de carros antigos são todos muito estranhos.
