SÃO PAULO (presente e passado) – Lucas di Grassi, finalmente, venceu na GP2. Demorou, mas a vitória veio como parte de uma caminhada segura na busca do título. E veio com naturalidade.
Naturalidade que Lucas mostrou no pódio. Gosto de pilotos que se comportam com naturalidade no pódio quando vencem. Tratar a vitória como rotina, não exceção, é indicativo de que o piloto sabe que voltará àquele degrau mais vezes.
Com a vitória, e o quarto lugar de Timo Glock, Lucas assume a liderança do campeonato. Por sua regularidade e inteligência, creio que será campeão. A questão agora é: como a Renault vai aproveitá-lo? Piloto de testes da F-1 em 2008?
Di Grassi não é um piloto vistoso, exuberante, dado a heroísmos. Me lembra muito, no estilo, caras como Heidfeld para citar um que está na F-1. É discreto e eficiente. Aproveita as chances, pontua sempre, belisca pódios.
Caras como ele, dependendo das circunstâncias, conquistam títulos, também.