Blog do Flavio Gomes
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Monza, dia 1

SÃO PAULO (ainda aí?) – Deu Ferrari no primeiro treino, McLaren no segundo, e o equilíbrio continua. Só que as atenções estão mesmo voltadas para o escândalo da espionagem. Hoje foi revelado o teor da carta que Max Mosley mandou aos pilotos da McLaren no dia 31 pedindo para colaborarem, prometendo que nada seria usado […]

SÃO PAULO (ainda aí?) – Deu Ferrari no primeiro treino, McLaren no segundo, e o equilíbrio continua. Só que as atenções estão mesmo voltadas para o escândalo da espionagem. Hoje foi revelado o teor da carta que Max Mosley mandou aos pilotos da McLaren no dia 31 pedindo para colaborarem, prometendo que nada seria usado contra eles. Mas se descobrissem que estavam escondendo algo, estavam lascados. Em resumo, se não confessassem, partiria para a tortura.

Alonso já entregou o que sabia. No mesmo dia. Passou mesmo o teor dos e-mails que recebeu de De la Rosa para a FIA. Disse que se sentiu na obrigação de colaborar. O teor dos e-mails, para quem não sabe: dicas de acerto do carro para pneus Bridgestone, passadas a De la Rosa pelo ex-projetista Mike Coughlan, que era abastecido de informações por Nigel Stepney, ex-Ferrari.

O piloto de testes fez o mesmo e entregou o serviço. Os dois ficaram com medo de punições. Mas Alonso está mesmo é tentando arrumar um jeito de sair da equipe sem pagar multa, aproveitando uma brecha do contrato que diz que se o time fizer algo que prejudique sua imagem, adiós.

O pessoal da McLaren deve estar adorando o Alonso… Não se espantem se ele ficar sem as quatro rodas no grid domingo. Ou se não aparecer ninguém para abastecer o carro num pit stop.