SÃO PAULO (troca tudo) – Pode parecer exercício de ficção, mas faz sentido o que publica hoje a agência espanhola “EFE” em material ampliado pelo Grande Prêmio. O mal-estar evidente entre a Mercedes e Ron Dennis, responsabilizado pela montadora pela incúria no trato com seus funcionários o que teria desencadeado o escândalo da espionagem , poderá resultar na cisão da equipe em duas.
De um lado ficariam os alemães com um time Mercedes puro e prata, mantendo Alonso como primeiro piloto e, sei lá, De la Rosa como segundo. De outro, Ron Dennis agora associado a David Richards na Prodrive, com Hamilton como primeiro piloto e equipamento idêntico ao da Mercedes.
Faltaria, para bater o martelo, a definição dos termos do novo Pacto da Concórdia, que pode liberar o tráfego de chassis e outros componentes entre times diferentes e/ou associados.
A manobra livraria até a McLaren de pagar o saldo de sual multa de US$ 100 milhões à FIA porque, na prática, a equipe seria extinta.
Pode, como eu disse, parecer muita areia para o caminhãozinho da F-1. Mas que é possível, é.