Blog do Flavio Gomes
Sem categoria

Motoland (sábado)

SÃO PAULO (largamos!) – Ando cada vez simpatizando mais com essa marca. Acho que vou eleger a Suzuki como minha japonesa preferida. Claro que em âmbito mundial nenhuma japonesa se compara com as alemãs da DKW. Segue mais um exemplar escolhido pelo Veloz-HP para a seção, com as devidas explicações. Bom dia, meu amigo kamarada. […]

SÃO PAULO (largamos!) – Ando cada vez simpatizando mais com essa marca. Acho que vou eleger a Suzuki como minha japonesa preferida. Claro que em âmbito mundial nenhuma japonesa se compara com as alemãs da DKW.

Segue mais um exemplar escolhido pelo Veloz-HP para a seção, com as devidas explicações.

Bom dia, meu amigo kamarada. Mando-lhe hoje minha contribuição para o seu Motoland. Trata-se de, na minha opinião, uma das motos mais incríveis da história recente das competições, a gloriosa Suzuki RK 50cc de 1966, campeã mundial com folga tendo Ralph Anderson ao guidão. Tem 2 cilindros, 18 HP, 14 (sim, digitei corretamente) marchas no câmbio e apenas 58 kg. O motor, como já dá para prever, girava a 12 mil rpm e a faixa útil era de apenas 1000 rpm, daí a razão para esse monte de marchas no câmbio. A embreagem provavelmente já acabava na saída do box para a pista, tamanha a quantidade de “queimadas” que o piloto tinha de dar só para colocá-la em movimento. Como a largada naqueles gloriosos tempos era parada, e tendo de empurrar a moto para fazê-la funcionar no “tranco”, para que embreagem, então? Tudo isso em 1966 e em apenas 50 cc. Quem fala que é preciso muita capacidade cúbica do motor para se ser feliz em duas rodas, realmente não sabe do que está falando. Essa é a maravilhosa e principal característica das motos, tem-se muito com muito pouco.

Um poeta para as coisas das duas rodas, nosso amigo. Mas… 14 marchas???

Aproveitando o ensejo, sr. Veloz, continuo aguardando a indicação de V.Sa. sobre aquele assunto ruidoso e estridente.