CONCEPT TREE (regou, cresceu) – Fui aluno de Serginho Groisman, no início dos anos 80. Hoje, meio sem querer, soube que ele estreou na Globo em 1982, fazendo uma reportagem para o “Fantástico”. O entrevistado? Christian Fittipaldi…
Bem, a gente sempre precisa de um gancho automobilístico aqui, não? Está dado. Na verdade, lembrei do Serginho quando vi a hora agora no relógio. Tarde pra cacete, altas horas, e esse é o nome do programa dele.
Serginho é um grande cara. Lembro dele na Gazeta, na Cultura (para quem quer saber como era o “Matéria Prima”, clique aqui, ou aqui, numa festa de aniversário do programa no ginásio do Ibirapuera, depois veja todos os vídeos; era outro papo), e depois no SBT.
Na Globo, como todos que acabam por lá, pasteurizou-se. Noto que luta bravamente para manter de pé a ponte com o passado, mas como fazê-lo quando alguém escala um big brother para seu programa, ou um ator adolescente babaca, ou uma dessas celebridades musicais como Ivete Sangalo, ou Sandy, ou Júnior?
Ninguém faz milagre.
Na Cultura, Serginho fazia. Milagres bons, de um santo bom. É um grande mestre, ainda. Apesar da Globo, coitado.