Blog do Flavio Gomes
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Cruza

SÃO PAULO (como digo, tem de tudo) – Ontem à noite, ao lembrar dos meus cheques sem fundo, fui dar uma passeada na internet atrás de algumas imagens e caí neste site de objetos de coleção. Tem um monte de folhas de cheque em branco para vender. E sabe que achei tudo muito barato? Aí […]

SÃO PAULO (como digo, tem de tudo) – Ontem à noite, ao lembrar dos meus cheques sem fundo, fui dar uma passeada na internet atrás de algumas imagens e caí neste site de objetos de coleção. Tem um monte de folhas de cheque em branco para vender. E sabe que achei tudo muito barato?

Aí lembrei do primeiro cheque que passei na vida. Todo orgulhoso, depois de abrir uma conta no Bamerindus em São Caetano, na agência que ficava colada à GM, na avenida Goiás, peguei meu primeiro talão. Estava indo para a faculdade, fim de tarde, parei num farol e um cara estava vendendo guias de ruas. Um guia bonito e útil para quem, como eu, rodava a Grande São Paulo o dia todo atrás de clientes para comprar garrafões de água mineral.

Parei o carro, eu tinha um Gol prateado (meu irmão mais novo, que era bem pequenininho, dizia que o Gol era “prático”, não prata…), e comprei o guia com cheque. Devidamente preenchido sobre o capô do Gol.

O cheque era bonito, verde. E a caixa do banco em São Caetano era linda, eu sempre pegava a fila do caixa em que ela estava trabalhando. Vivia paquerando a moça, morena dos olhos verdes.

Todos nós já tivemos 18 anos e um talão de cheques, suponho.