SÃO PAULO (tudo atrasado!) – Vamos na correria hoje porque me enrolei de manhã.
Primeira notícia do dia: Klever Kolberg, veteraníssimo do maior rali do mundo desde quando ele se chamava Paris-Dacar, quer trazer a competição para o Brasil.
Reproduzo declarações que recebi via press-release:
“A janela está aberta. Temos condições para atrair o interesse deles. Se o resultado deste esforço for positivo, tanto o esporte como o próprio país pode se beneficiar com isso, atraindo turistas e investimentos. O rali está diretamente ligado à prática do fora de estrada, uma modalidade que extrapola a competição. Andar em pisos de terra, cascalho, pedras e barro é um esporte praticado por milhares de amadores, especialmente nos finais de semana, em passeios, expedições, viagens para sítios e fazendas e até mesmo no trabalho.”
“O Brasil possui enorme potencial geográfico a ser explorado no turismo de aventura. A vinda de um evento seria uma excelente ferramenta de divulgação deste potencial natural. A indústria automobilística já descobriu este nicho e também seria beneficiada. Toda uma cadeia de negócios, produtos e serviços estará envolvida, gerando empregos, trazendo divisas e uma melhor qualidade de vida para o povo brasileiro.”
“Conheço os pilotos, as organizadores, as confederações, a mídia, os investidores, os fornecedores, a estrutura de logística e as condições geográficas e climáticas do nosso continente, tendo facilidade para montar um time para dar suporte e boas vindas à ASO. Este é o momento para fazer deste limão uma limonada.”
Limão, limonada, laranja, laranjada, seja o que for, Klever tem, de fato, “expertise” para ajudar na organização. Essa é uma coisa que me agrada, o Dacar aqui. Muito mais do que a Copa do Mundo ou as Olimpíadas. Para fazer um rali, não é preciso construir nada. Rali é mais ou menos à prova de roubos e sacanagens.