Blog do Flavio Gomes
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SABADÃO EM INTERLAGOS

SÃO PAULO (e assim foi) – Foi divertido o sabadão em Interlagos, na abertura do Paulista. Revi amigos, o tempo estava bom, o carro não quebrou, foi legal. Como se sabe, não há mais Superclassic. A FASP criou um regulamento novo para atrair carros originais, sem pára-choque e forração de portas, algo assim. Essa é […]

SÃO PAULO (e assim foi) – Foi divertido o sabadão em Interlagos, na abertura do Paulista. Revi amigos, o tempo estava bom, o carro não quebrou, foi legal. Como se sabe, não há mais Superclassic. A FASP criou um regulamento novo para atrair carros originais, sem pára-choque e forração de portas, algo assim. Essa é a nova Divisão 1 do novo campeonato.

Não apareceu nenhum carro desses.

A FASP dividiu a Divisão 2 em três subdivisões, também. Isso para atrair, na 2/3, carros como Opala, Maverick e Dodge.

Não apareceu nenhum carro desses.

No fim, correram os que sempre correram, mas ninguém sabia a qual divisão pertencia, porque a própria FASP não sabia. Quando saiu o grid, por exemplo, estávamos divididos em “VH” e “VHC”. Veículos históricos e veículos históricos de competição, suponho. Informamos os comissários que todos ali eram históricos de competição, portanto, todos eram “VHC”. No final da corrida, surgiram na papeleta também os “VHCO” e “VHCF”. Eu continuei sendo um “VH”.

Meio confuso, não? Sim, muito confuso. E, por isso, só três horas depois do fim da prova foi possível premiar os vencedores. Das cinco categorias em que o campeonato foi dividido (Divisão 1, Divisão 2/1, 2/2 e 2/3 e Divisão 3), só havia carros da 2/1, 2/3 e 3. Entenderam?

Sorte da FASP, porque havia troféus para apenas três divisões. Se surgissem carros das cinco, faltariam taças.

Bem, largaram 25 no total. Infelizmente a Brasília do Hugo Borghi, que participou da classificação e faria sua estréia, quebrou o câmbio. Pena, mesmo, porque o carro está lindo. Na pole largou Ricardo Malanga (Puma), com 1min59s898. Eu larguei em último com 1min98s383. O #96 estreava novo motor. Não quebrou, já está bom demais. Achei que meus novos pistões iam derreter.

Na corrida, seis tiveram problemas e ou abandonaram, ou perderam algum tempo nos boxes. Todos os que, na classificação, ficaram atrás de mim, hehehe. Terminei em 19º com 12 voltas completadas.

A largada foi lançada, uma novidade. E não tivemos mais o reagrupamento do pelotão na metade da prova, com o safety-car. O Malanga venceu na geral com 15 voltas e fez a melhor da prova em 2min02s629. César Carloni chegou em segundo e Evaldo Luque em terceiro.

Houve uma desclassificação, do Walter Lapietra. Seu Fiat 147 é 1983, e o novo regulamento fala em carros fabricados até 1977. Nas regras da Superclassic, havia um adendo permitindo Fiat 147 com frente Europa. Adendo feito exclusivamente para esse carro do Walter, diga-se. Pena que mudaram, tirando a possibilidade de o Lapietra voltar a correr com esse Fiat. Podiam tê-lo avisado antes da largada e ele não gastaria os 710 reais da inscrição. Afinal, era um carro inelegível. Era como eu chegar na Stock para correr de DKWe os caras só me desclassificarem no final da prova.

Bem, na minha divisão, a 2/1, terminei em quarto. Ganhou o Du Lauand, de Fusca. Na 2/2 a vitória foi do Carloni, de Porsche. Na 3, do Malanga. E é isso aí.

Importante dizer que a Superclassic, como categoria “informal”, acertou três corridas para fora de SP neste ano. Faremos exibições em junho (esta confirmada), setembro e novembro — iguais àquela de Londrina no ano passado. Depois digo onde serão. Vão ser as provas mais divertidas do ano, porque esse Paulista ficou muito bagunçado e meio sem graça.

Ah, a foto abaixo foi feita pelo Juliano “V8”. E vocês que estiveram lá que contem mais. Encontrei vários blogueiros em Interlagos, como o Eric, o Belair, o Ceregatti, o Dú Cardim, o Reginaldo, o Vitão, o Rogério, o Nipo-Luso, a turminha boa de sempre, que sempre tem o que contar. E a eles (e vocês, que nos acompanham de longe) prometo: dias melhores virão na Superclassic.

Bem melhores.