SÃO PAULO (é inacreditável) – Eis, na foto do Rafael Ramos, o volumoso grid da prova de abertura da F-Brasil 2.0 em Curitiba, criação da CBA, de quem ninguém poderá tirar o mérito.
Repito, sem medo de ofender ninguém: pilotos e equipes fizeram papel de bobo, passaram ridículo, poderiam ter ficado em casa. O que se viu neste fim de semana em Pinhais com a abertura desses campeonatos (dá para chamar isso de campeonato?), a F-Brasil e o Brasileiro de Marcas-com-carrinhos-da-escolinha, foi uma das maiores vergonhas da história do automobilismo nacional.
E ninguém pode tirar o mérito da CBA por tamanho vexame. CBA que, se tiver vergonha na cara, emitirá um comunicado para admitir: fracassamos, somos um fiasco, não entendemos picas de corridas, não fazemos nada pelo automobilismo, queremos só arrecadar as inscrições e emitir as carteirinhas, por favor, deixem a gente em paz!
Bah, isso aí é uma piada. É o retrato mais bem acabado da porcaria que é a administração do automobilismo no Brasil. Não sei como essa gente tem coragem de aparecer em público para entregar tacinha.
Eu não vou deixar ninguém em paz.
E sem querer tripudiar, mas já tripudiando, com enorme prazer, abaixo está uma foto do grid da última etapa da Superclassic do ano passado. A categoria foi extinta pela FASP, que responde à CBA. Inventaram uma outra, com outro nome e regulamento, sem nenhuma justificativa técnica ou esportiva. Só para encher o saco. São, efetivamente, ridículos nossos dirigentes.
