Blog do Flavio Gomes
Sem categoria

tênis 1, estoque 0

SÃO PAULO (perdi) – Estava na padaria quando começou a corrida da Estoque, e pedi ao dono que mudasse a TV de canal, porque estava passando um jogo de tênis. Acabei não sendo atendido, porque o jogo de tênis parecia ser importante, entre esses dois caras que decidem todos os torneios, Federer e Nadal. Argumentei […]

SÃO PAULO (perdi) – Estava na padaria quando começou a corrida da Estoque, e pedi ao dono que mudasse a TV de canal, porque estava passando um jogo de tênis. Acabei não sendo atendido, porque o jogo de tênis parecia ser importante, entre esses dois caras que decidem todos os torneios, Federer e Nadal.

Argumentei que a corrida era rápida, enquanto o jogo de tênis, demorado, mas não fui muito convincente e deixei pra lá. Havia gente assistindo ao jogo de tênis e não seria gentil de minha parte insistir.

Por um lado foi ruim, porque não vi a corrida — e a um jogo de tênis, qualquer que seja, prefiro uma corrida, qualquer uma. Mas, por outro, foi bom, porque constatei que essa embromação global não pega. As pessoas, ali, sabiam quem eram Federer e Nadal e até comentavam um ou outro lance com o que suponho seja algum conhecimento de causa. Mas não estavam minimamente preocupados com as performances de Maluhy ou Khodair, que devem ter reclamado dos pneus, das carenagens ou da potência de seus motores.

Porque, pelo que li ao chegar em casa, Ricardo Maurício ganhou de novo e as equipes lideradas pelo Andreas Mattheis vão nadar de braçada neste ano — o que significa que todas as outras vão choramingar pelos cantos.

Bem, o resultado da corrida foi esse. O jogo de tênis, acho, ainda não acabou.