SÃO PAULO – Muito mais triste do que o fim da MZ é a morte de Ove Andersson, aos 70 anos, num rali de clássicos na África do Sul.
Andersson era um afável senhor, que aceitou o abacaxi imposto pela Toyota de levar a marca para a F-1. Seu negócio não era F-1, mas sim ralis. Foi piloto, e dos bons. Tenho uma foto dele, não sei onde, correndo com Jean Todt de navegador.
Na lama e no pó, Ove deu um caminhão de títulos à Toyota. Na F-1, não conseguiu se encaixar no Clube das Piranhas, como diz Eddie Jordan.
Estava aposentado, curtindo a vida. Morreu guiando.
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