Blog do Flavio Gomes
Ladaland

LADALAND CHINESA

PEQUIM (só podia) – Já que é para tribupiar nossa pátria varonil, mais um pódio que, sozinho, representa mais do que a delegação brasileira conseguiu em Pequim até agora (mas vai conseguir mais, tem o vôlei de praia, o vôlei de quadra, a vela, o hipismo, os “futebóis” e o atletismo ainda com chances; não se […]

PEQUIM (só podia) – Já que é para tribupiar nossa pátria varonil, mais um pódio que, sozinho, representa mais do que a delegação brasileira conseguiu em Pequim até agora (mas vai conseguir mais, tem o vôlei de praia, o vôlei de quadra, a vela, o hipismo, os “futebóis” e o atletismo ainda com chances; não se desesperem).

As três russas encaçaparam o resto do mundo no tênis: ouro para Elena Dementieva, prata para Dinara Safina e bronze para Vera Zvonareva.

Eufórico, perguntei a um jornalista russo que por acaso foi meu vizinho de mesa ontem o que elas tinham em comum e ele me respondeu que todas começaram cedo, tomavam muito iogurte na infância e seus pais andavam de Lada, o que me fez compreender imediatamente o sucesso do trio.

Aliás, continuo fazendo minha contagem particular e a URSS, se ainda existisse, estaria liderando o quadro pelo critério americano, de total de medalhas, com 77 — 16 de ouro, 25 de prata e 36 de bronze. Pelo método de classificação mais popular, o ouro mandando, os soviéticos estariam em terceiro até agora. Falando nisso, a briga EUA x China está boa no total, 65 x 61 para os americanos, mas os chineses estão goleando, ou “medalhando”, nos ouros: 35 x 19. Já foram distribuídas 536 medalhas nestes Jogos, sendo 170 de ouro, 171 de prata e 195 de bronze. Uma curiosidade: os medalhados dos 50 m livre na natação receberam medalhas erradas no pódio, as reservadas ao feminino. Depois trocaram. Foi o Cesar Cielo que contou.