Blog do Flavio Gomes
Automobilismo internacional

MENGO NO PÓDIO

SÃO PAULO (1 x 0) – Seria uma injustiça sair emitindo opiniões definitivas sobre a Superleague depois de uma única rodada dupla. Ainda mais com a chuvarada de Donington. Um castigo cruel para a turma que montou a categoria. Tudo que eles não precisavam era de um temporal como o da segunda prova, especialmente. O campeonato, […]

SÃO PAULO (1 x 0) – Seria uma injustiça sair emitindo opiniões definitivas sobre a Superleague depois de uma única rodada dupla. Ainda mais com a chuvarada de Donington. Um castigo cruel para a turma que montou a categoria. Tudo que eles não precisavam era de um temporal como o da segunda prova, especialmente.

O campeonato, enfim, deu a largada. Contrariando os que achavam que não sairia do papel — eu, inclusive. Os carros não são feios, um ou outro piloto sabe guiar direitinho, tem currículo, ao menos, e tomara que dê tudo certo.

Para os times brasileiros, o melhor resultado foi o pódio de Tuka Rocha na segunda corrida. Ele largou na frente, porque o grid é totalmente invertido na prova #2. O vencedor da primeira larga em último e o último da primeira, na pole. Tuka levou um passão de Borja Garcia, mas tudo bem. Levou também um troféu para casa. O carro corintiano será pilotado por Antonio Pizzonia nas próximas etapas, quando não houver coincidência de datas com a Estoque. Em Donington, o espanhol que envergou a alvinegra não foi lá muito bem.

Restou apenas uma dúvida a este blogueiro, depois de ver a corrida chegar ao fim sem mortos, nem feridos. De onde vem a grana para sustentar esse campeonato? Quem pagou pelos carros, pelos motores, pelo aluguel da pista, pelos comissários, para as equipes, para os pilotos? De onde sairá o milhão de euros de prêmios por corrida? Os carros não têm patrocinadores. Os clubes não pagam nada, apenas emprestam seus nomes.

Quem banca esse negócio todo? Afinal, qual é a mágica?