Blog do Flavio Gomes
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PHELPS

PEQUIM (pode enxugar) – Acabou hoje cedo aqui do lado, no Cubo, a maratona aquática de Michael Phelps em Pequim. Ele participou de oito provas, ganhou todas. Assim, derrubou a marca de Mark Spitz, sete ouros em Munique/1972. A escalada dourada de Phelps foi tão impressionante, e desprovida de sustos, que a oitava medalha, hoje, […]

PEQUIM (pode enxugar) – Acabou hoje cedo aqui do lado, no Cubo, a maratona aquática de Michael Phelps em Pequim. Ele participou de oito provas, ganhou todas. Assim, derrubou a marca de Mark Spitz, sete ouros em Munique/1972.

A escalada dourada de Phelps foi tão impressionante, e desprovida de sustos, que a oitava medalha, hoje, pareceu mera formalidade. Veio no revezamento 4 x 100 m medley, com novo recorde mundial — o sétimo nos Jogos. A equipe americana era franca favorita e não houve surpresas.

O recorde de Spitz levou 36 anos para cair. Talvez sejam necessárias mais três décadas para acontecer algo semelhante, porque só a natação permite que um atleta ganhe tantas medalhas numa só edição de Olimpíada — mesmo assim, não o faz sozinho, por conta do revezamento. Imaginar que um novo Phelps vá surgir tão rapidamente é difícil.

Hoje, cabe a expressão “fez história” para as proezas desse americano compridão que tem a cara do Tevez. Como coube ontem para Usain Bolt no atletismo. A História é assim mesmo, ela vai sendo escrita dia a dia, como bem notou Confúcio ao encontrar seu fiel discípulo Gah-Fang-Yotung nuns amassos com uma linda chinesinha ao lado de uma macieira sagrada: “Que história é essa?”, e botou os dois pra correr.