Blog do Flavio Gomes
#96, Superclassic, farnéis

UMA HONRA

SÃO PAULO (sem palavras) – Bem, macacada, acho que isso preciso dividir com vocês… Recebi o e-mail abaixo do nosso herói Paulo Trevisan, guardião da história do automobilismo brasileiro. Vai na íntegra, e gostaria de ouvir a blogaiada sobre a possibilidade. “Flavio, Vamos deixar que o DKW #96 fique exposto aqui no Museu do Automobilismo […]

SÃO PAULO (sem palavras) – Bem, macacada, acho que isso preciso dividir com vocês… Recebi o e-mail abaixo do nosso herói Paulo Trevisan, guardião da história do automobilismo brasileiro. Vai na íntegra, e gostaria de ouvir a blogaiada sobre a possibilidade.

“Flavio,

Vamos deixar que o DKW #96 fique exposto aqui no Museu do Automobilismo Brasileiro em Passo Fundo? Estou reforçando o convite para que o nosso Núcleo DKW seja reforçado. Tenha certeza que aqui estaria muito bem ‘hospedado’, e quando a tua saudade apertar, nós poderíamos deslocar o carro — seja para Interlagos, outro autódromo ou qualquer evento de importância. Já te falei que essa relação HOMEM X MÁQUINA é uma das coisas que mais nos entusiasmam e valorizamos. E aí o #96 dá de lavada em muitos carros que temos. Me recordo que no ano passado, quando eu te propus isso, você falou: Será? O carro não tem nem um milionésimo da história dos carros que estão no Museu!
É aí que você se engana, e espero que tenha mudado de opinião. Observe de quantas provas você participou e a quantos propiciou ouvir um dois tempos berrando! O brilho que o carro deu para a Superclassic e o espaço que abriu na mídia. O automobilismo não é feito só de vencedores, o que aliás, nitidamente, nunca foi a tua prioridade, vencer! Acho que atinge sua plenitude quando consegue agregar participação. Curtir, agregar entusiastas… Tudo isso é um lado muito bacana (e raro) nas competições e merece ser preservado. Ou você acha que isso é pouco? No Brasil, nenhum carro ou marca consegue esse fenômeno a não ser o simples/complicado DKW. O DKW Faísca por exemplo, participou apenas em um ano das nossas competições provincianas em pistas de terra, e eu adorava estar lá no meio com o meu Gordini, mesmo tendo condições de estar envolvido em qualquer campeonato gaúcho ou brasileiro naquela época. E aquela trabalheira toda é uma das melhores recordações que tenho… Esse lado do automobilismo é considerado por muitos não apenas interessante, mas digno de ser preservado e registrado. Por isso, e falo em nome de outros entusiastas aqui do sul, QUEREMOS O #96 AQUI NO MUSEU DO AUTOMOBILISMO BRASILEIRO.

Paulo Afonso Trevisan”

Caramba, já imaginaram o #96 na companhia de todas aquelas feras? Ai, ai, ai… Fiquei bobo com tamanha gentileza, e acho que não tenho outra resposta a dar…