Sistema de pontuação e formato do treino que define o grid poderão mudar, em função dos resultados de uma pesquisa que a FIA deve colocar em seu site. A idéia das medalhas não está descartada.
Para 2010, definidos o fim do reabastecimento e das mantas térmicas para aquecer pneus. Essas são medidas mais voltadas para as corridas do que para a redução de gastos. Motores-padrão também vão existir, provavelmente feitos pela Cosworth, para que os times independentes possam comprá-los a preços módicos. Mas quem quiser continuar fazendo o seu, continua. Falam também em diminuir o tamanho das corridas, que hoje têm 305 km, em média, de percurso.
Também em linhas gerais, acho que tudo é bem pertinente, até o fim dos testes, embora seja meio esquisito um esporte em que o atleta não pode treinar. Mas no caso da F-1 se justifica. Uma coisa é você treinar o dia inteiro numa pista de atletismo. O custo é o das sapatilhas, que vão gastar e esgarçar. Colocar esses carros para andar o dia todo, porém, custa uma bala. Azar dos pilotos de testes. O resto, motores, rpm e túneis de vento, não afetará em nada o público. Esperemos pelos pontos e pelos treinos de classificação.
O que há de positivo nisso tudo é que houve consenso entre FIA e equipes, nenhum racha político e a evidente preocupação de todos em conter a gastança desenfreada.