Blog do Flavio Gomes
Stock Car

ONDE TEM FOGO…

SÃO PAULO (…precisa apagar) – Não, não passou batido a este blogueiro o péssimo desempenho das equipes de combate a incêndios ontem na prova da Stock em interlagos. Notei que a blogaiada também ficou indignada. Dinâmica do acidente à parte (foi apenas mais um no show de bate-bate que essas corridas costumam ser, especialmente do meio […]

SÃO PAULO (…precisa apagar) – Não, não passou batido a este blogueiro o péssimo desempenho das equipes de combate a incêndios ontem na prova da Stock em interlagos. Notei que a blogaiada também ficou indignada.

Dinâmica do acidente à parte (foi apenas mais um no show de bate-bate que essas corridas costumam ser, especialmente do meio do grid para trás), o fato é que se o piloto, Beto Gresse, tivesse ficado preso dentro do carro, iria torrar diante da dificuldade dos bombeiros para apagar o fogo.

Os primeiros que chegaram tinham exitintores nitidamente não adequados para a necessidade do momento. Com canequinhas seria mais rápido. Depois, não sei se notaram, chegou uma van que me parecia de alguma equipe (algum blogueiro já esclareceu, era da equipe de apoio). Tem uma porção de vídeos no YouTube, esse do link é apenas um.

O que acontece é algo que, se houver seriedade na Stock e na CBA, terá de ser discutido e resolvido. Publicamente. Não como o caso do doping de Paulo Salustiano, que quase um ano depois não teve, por parte da CBA e da Vicar, uma palavra oficial. Uma vergonha.

E, por fim, um PS motivado por comentário já postado. Parece que ao arrastarem os destroços do carro para a área de escape (a Vicar já ouviu falar de grua e plataforma, ou é muito caro?), danificaram o asfalto novinho pelo lado de fora da freada para o S do Senna. Verei isso pessoalmente no fim de semana, no encerramento do Paulista.

Se de fato aconteceu, o autódromo precisa cobrar o prejuízo de quem o causou. Os administradores Roberto Seixas e Chico Rosa, que sempre lêem este bloguezinho, poderiam dar uma olhada já. Enquanto ainda está quente. E mandar a conta.

E outro PS, agora para terminar mesmo (ô post remendado, sô!): como é que o narrador da emissora oficial teve a coragem de dizer que o combate às chamas estava sendo perfeito, ótimo e maravilhoso? Será que ele acha que o telespectador é cego? O narrador, Luiz Roberto, é meu amigo, diga-se. Vai ficar puto, mas paciência. Conheço-o desde os anos 80, quando comentava alguns GPs de F-1 com ele pela rádio Excelsior. É um baita jornalista, sempre foi. Que não precisa se prestar a esse papel de animador de torcida.