O que acho gozado no mundo dos negócios é que os economistas e executivos se acham capazes de prever tudo, desenhar o futuro nos números e projeções, mas cometem erros grotescos de avaliação da hora em que saem da cama para trabalhar até o fim do expediente. Será que nunca ninguém conseguiu dimensionar o tamanho real do mercado de automóveis? Sei lá, calcular a vida média de um carro, quando uma família tem de substituí-lo por outro, quanto tempo eles duram, na hora de planejar e executar projetos de novas fábricas com capacidade de fazer 50 carros por segundo ou coisa assim?
É uma verdadeira desgraça. Não os carros no tempo, nos pátios e portos; mas, sim, a quantidade de gente que vai perder o emprego por conta deles.
Por isso só compro carro velho.