Blog do Flavio Gomes
Moda

MAIS NAFTALINA

SÃO PAULO (sacode a poeira) – Rapaz, a etiqueta da Soft Machine despertou memórias impublicáveis de muitos blogueiros com mais de 40! Acho que metade deles pagaria o que fosse por uma calça daquelas, não? Será que alguém ainda tem alguma escondida no armário? Difícil… Procurei no Mercado Livre, e não tem nenhuma para vender. […]

SÃO PAULO (sacode a poeira) – Rapaz, a etiqueta da Soft Machine despertou memórias impublicáveis de muitos blogueiros com mais de 40! Acho que metade deles pagaria o que fosse por uma calça daquelas, não? Será que alguém ainda tem alguma escondida no armário? Difícil… Procurei no Mercado Livre, e não tem nenhuma para vender. Se não tem no Mercado Livre, receio que não exista.

Agora, nosso momento “Blog Fashion Week” lembra de outra marca-ícone dos anos 70/80: a italiana Fiorucci. Consta que ainda existe, e pertence a um grupo japonês. Consta, não. Existe, mesmo.

Para quem não lembra, foi uma marca que mexeu com a moda na Europa a partir do final dos anos 60. E quando chegou aqui, pelas mãos da Glória Kalil, minha colega de iG, foi um estouro. No site atual tem até uma referência a uma propaganda feita no Brasil, uma garota fotografada com os seios de fora em Ipanema em plena ditadura. Coisas da moda, loucura total, transgressão absoluta. Como o mundo era ingênuo…

Nick B. haverá de lembrar: uma calça Fiorucci era fetiche da meninada, cara pra cacete, mas as garotas que saíam na noite com aquele triângulo branco no bolso de trás faziam muito sucesso. As bundas até ficavam mais bonitas! E tinha também aquele courinho com quatro figuras que nunca ninguém soube o que eram, profetas, camponeses, santos, cangaceiros, sei lá. Continuo sem saber. Um mistério da adolescência. Como também era misteriosa a inscrição “safety jeans”. Era uma calça mais segura? Como os fósforos de segurança? Outra coisa que nunca entendi, fósforos de segurança.

Soft Machine, Gledson, Fiorucci, Staroup… Desenterramos, não? Mas era o que tínhamos, uai!