Blog do Flavio Gomes
F-1

MELBOURNETES (8)

SÃO PAULO (rompeu o lacre) – A Brawn GP é um fenômeno que não encontra semelhança na história recente da F-1. Talvez apenas na Wolf de 1977. Naquele ano, a equipe estreou com vitória na Argentina, com Jody Scheckter, e depois ainda ganhou em Mônaco e no Canadá. O sul-africano foi vice-campeão. Lauda levou a taça. […]

SÃO PAULO (rompeu o lacre) – A Brawn GP é um fenômeno que não encontra semelhança na história recente da F-1. Talvez apenas na Wolf de 1977. Naquele ano, a equipe estreou com vitória na Argentina, com Jody Scheckter, e depois ainda ganhou em Mônaco e no Canadá. O sul-africano foi vice-campeão. Lauda levou a taça.

A Wolf durou pouco, apesar da estrondosa temporada de estreia — mesmo naqueles anos, chegar chegando desse jeito era difícil. Walter Wolf, um austríaco nascido na linda cidade de Graz que fez fortuna com petróleo no Canadá, tinha se associado a Frank Williams em 1976, mas no fim daquela temporada brigou com o inglês e resolveu montar seu time.

Foram três anos de estrada, apenas, tendo como pilotos Scheckter, James Hunt, Keke Rosberg e até Bobby Rahal — este em dois GPs na América do Norte.

Ao final de 1979, quem comprou a Wolf e suas instalações foram os irmãos Fittipaldi, mudando a base de sua equipe para a Europa. O carro de 1980, aliás, nada mais era que um Wolf disfarçado.

Depois de 32 anos, parte dessa história parece se repetir com a equipe marca-texto. Legal, ver a história ser escrita.