Blog do Flavio Gomes
Corridas de clássicos

ALFREDO’S CUP

SÃO PAULO (parabéns, Alfredão!) – Infelizmente não pude ficar, sábado, para assistir em Interlagos à primeira corrida da Copa Clássicos de Competição, a “CCC” — também chamada de “Copa Alfredo” porque ela nasceu do sonho e da persistência do amigão Alfredo Gehre, que corria com a gente de Dodge 1800. Tive de sair correndo do autódromo […]

SÃO PAULO (parabéns, Alfredão!) – Infelizmente não pude ficar, sábado, para assistir em Interlagos à primeira corrida da Copa Clássicos de Competição, a “CCC” — também chamada de “Copa Alfredo” porque ela nasceu do sonho e da persistência do amigão Alfredo Gehre, que corria com a gente de Dodge 1800. Tive de sair correndo do autódromo para gravar matéria para o “Limite” e acabei perdendo a prova.

Por conta das diferenças de tempos, muito altas entre os mais rápidos e os mais lentos da antiga Superclassic (o #96 se incluía entre os mais lentos, como se sabe), Alfredo partiu para criar uma espécie de categoria “light” de clássicos. Foram meses de negociações com a FASP e os clubes para montar um campeonato em que os tempos de voltas dos participantes não fossem mais baixos do que 2min23s. Deu certo e o primeiro passo foi dado.

É uma categoria mais barata em tudo, que pode servir como porta de entrada para quem, no futuro, quiser se arriscar na Classic Cup, onde se anda mais forte e, certamente, se gasta muito mais.

A primeira corrida teve 12 carros no grid, um deles “hors-concours”, o Topolino dos Finotti, pilotado pelo patriarca Luis Finotti. Por não se encaixar no regulamento, apenas compôs grid, uma forma até de mostrar que todos nós estamos prestigiando e acreditando na iniciativa do Alfredo. Todos que correram são velhos conhecidos, que já correram na, agora, categoria “principal”.

A variedade de modelos foi muito bacana: Dodginho, Gordini, Fusca, Puma, Karmann-Ghia e até uma incrível carretera Ford dos anos 40/50 do Ronaldo “Topete”, de Campinas, sem dúvida a mais bela de todas as máquinas na pista. Várias fotos podem ser vistas aqui, no site do Rodrigo Ruiz.

Havia até um Puma-DKW quase pronto para correr, mas ficou para a próxima etapa. No final, com grid sorteado, ganhou na geral o Narciso Preto, de Fusca. Na divisão A, vitória para Marcelo Cassari (Gordini); na B, o Preto; na C, Ricardo Magnusson, com Puma.

Aos poucos, espera-se que mais gente se anime para montar um carrinho para engordar o grid. Na “CCC”, os custos são realmente mais baixos e a diversão é garantida, porque todo mundo anda meio junto e o prazer de guiar um clásico em Interlagos, sei bem disso, não tem preço. Quem quiser mais informações sobre regulamento, gastos, calendário, pode entrar em contato diretamente com o Alfredo no seu e-mail: alfredogehre@globo.com.