Blog do Flavio Gomes
Grande Prêmio

GRANDE KIKI

SÃO PAULO (o cara) – Nunca tive intimidade com piloto algum, acho que a maioria aqui sabe que prefiro (e recomendo a qualquer jornalista) um distanciamento bem seguro das pessoas sobre as quais falo e escrevo. Jornalista não tem de ser amigo de político, jogador de futebol, artista, piloto. Amigo não é pra essas coisas. […]

7303643_cristiano_da_matta_320_500SÃO PAULO (o cara) – Nunca tive intimidade com piloto algum, acho que a maioria aqui sabe que prefiro (e recomendo a qualquer jornalista) um distanciamento bem seguro das pessoas sobre as quais falo e escrevo. Jornalista não tem de ser amigo de político, jogador de futebol, artista, piloto. Amigo não é pra essas coisas. Nem torcedor. Em geral, todos para nós são, genericamente, “fontes”. E deve parar aí.

Mas é claro que não há lei não-escrita alguma que impeça a gente de gostar mais de uns do que de outros. E Cristiano da Matta é um desses de quem a gente normalmente gosta mais. Não é por piedade, dó pelo acidente, nada disso. Kiki (o apelido pode parecer meio boiola, mas é engraçado que quando dito pelo irmão, pelo pai, pelos amigos mais próximos, soa mesmo é juvenil, íntimo, não tem boiolice nenhuma) é querido por todos desde moleque. No meu caso, desde os tempos de formulinha no Brasil, começo dos anos 90, quando eu dividia escritório com seu empresário, o Ricardo Tedeschi.

Cristiano é o grande entrevistado de hoje no Grande Prêmio. Conversou longamente com Marcus Lellis, e o resultado, imperdível, está aqui.