SÃO PAULO (eu, hein?) – O governo de um país todo esculhambado como a Argentina tirar declarados US$ 2 milhões de seus cofres para financiar a brincadeira de um piloto obscuro, como José Maria López, numa equipe mais do que duvidosa, a USF1, é um grande absurdo. Já seria um escândalo mesmo se a equipe fosse a melhor do mundo.
OK que os argentinos amam o automobilismo, mas é caso de panelaço. Qual é a contrapartida? O que López dará de volta ao país? Há anos que na Argentina automobilismo é coisa de casa: fortíssimo internamente, voltado para carros de turismo, rali e protótipos, com público enorme, torcedores fiéis, imprensa engajada e assídua.
Tanto é assim que há anos, desde Reutemann, não apareceu ninguém forte no exterior. Pelo simples fato de que o caminho adotado foi outro — excelente, por sinal, porque funciona.
Eu, se fosse argentino, estaria meio puto com essa história.