AUSSIES (7)

SÃO PAULO (que silêncio delicioso…) – Vamos começar do começo? Yep. Sobre a corrida em geral. Lembro que outro dia os organizadores da Indy em São Paulo despacharam release dizendo que a prova teve 95 ultrapassagens. Não contei. Duvido que tenham contado uma por uma, o mais provável é que tenham se valido do volta-a-volta, mas não importa. Se alguém tiver a paciência de fazer algo semelhante nesse GP da Austrália, é capaz de se chegar a número parecido.

Por que foi boa? Bem, a chuva é sempre um fator. Mas o tipo de pista também. Melbourne é mais interessante e divertida que o tilkódromo do Bahrein. Piloto erra, se fode. Petrov está aí para não me deixar mentir. Vettel também, embora o alemãozinho tenha alegado problema nos freios. Fiquei tentando lembrar situação parecida na história do automobilismo e o mais próximo que cheguei foi à minha batida na última corrida em Interlagos…

No fim, deu para ver a diferença gritante entre pneus velhos e novos. Portanto, tudo que o regulamento novo não funcionou no Bahrein, funcionou na Austrália. E do mesmo jeito que era cedo para cravar que o fim do reabastecimento acabou com a F-1, é cedo para dizer que revitalizou as corridas.

Na verdade, o mais importante para se ter um bom GP, com a regra que for, é o tipo de pista. E a ajuda da chuva, claro.

Já volto para falar do resto. Vou tomar uma vodka antes, pelo pódio da Lada.