Blog do Flavio Gomes
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SEMANA QUE VEM…

SÃO PAULO (chique no úrtimo) – Passei boa parte da tarde hoje na loja do meu querido amigo João Siciliano, filho do saudoso Romeu, onde fui gravar com essa belezura aí para o “Limite”. Fazia tempo que estava devendo algo sobre os grandalhões da Willys, e como esse Itamaraty 1968 estava dando sopa… Um carro […]

SÃO PAULO (chique no úrtimo) – Passei boa parte da tarde hoje na loja do meu querido amigo João Siciliano, filho do saudoso Romeu, onde fui gravar com essa belezura aí para o “Limite”. Fazia tempo que estava devendo algo sobre os grandalhões da Willys, e como esse Itamaraty 1968 estava dando sopa…

Um carro interessantíssimo. O Itamaraty foi lançado pela Willys em 1966 para ser a versão de luxo do Aero. Aero que, diga-se, nasceu em 1952 nos EUA, chegou aqui em 1960 com linhas arredondadas (os colecionadores chamam os primeiros de “bolinha”), foi reestilizado em 1963 (o primeiro desenho de carroceria genuinamente brasileiro), recebeu um tapa na traseira em 1965 e carregou, durante toda sua vida, o motor de seis cilindros do Jeep, primeiro 2.600 cc, depois 3.000 cc.

Caso desse, motorzão de 3 litros e quase 140 hp, quatro marchas na coluna, painel de jacarandá, bancos de couro, batizado, segundo consta, pelo publicitário Mauro Salles. Foram feitas 17.216 unidades do Itamaraty, segundo o BestCars, além de 27 limusines usadas pelas maiores autoridades do Brasil. Tem uma no acervo da Presidência, acredito. O pessoal de Brasília pode confirmar.

A matéria vai ao ar no “Limite” terça-feira que vem.