Blog do Flavio Gomes
F-1

N’ALEMANHA (1)

SÃO PAULO (não, não vai dar tempo…) – Alonso em primeiro? É, é uma surpresa. O espanhol fechou na frente o primeiro dia de treinos em Hockenheim, uma sexta estranha, que teve chuva, pista molhada, depois úmida, depois seca. Uma zona climática. Mas dizem os homens e mulheres do tempo que amanhã e domingo dá […]

SÃO PAULO (não, não vai dar tempo…) – Alonso em primeiro? É, é uma surpresa. O espanhol fechou na frente o primeiro dia de treinos em Hockenheim, uma sexta estranha, que teve chuva, pista molhada, depois úmida, depois seca. Uma zona climática. Mas dizem os homens e mulheres do tempo que amanhã e domingo dá uma firmada e nada de água. O que é uma pena. Mas que seja.

Alonso fez 1min16s265 e foi 0s029 mais rápido que Vettel, o segundo. Massa em terceiro mostra que a Ferrari deve andar melhor nesse GP teutônico do que vem andando nas últimas desastrosas corridas. Webber foi o quarto, e a McLaren foi expulsa da turma da frente, com Hamilton em sétimo, treinando pouco porque quebrou a suspensão de manhã, e Button só em 15º. A Mercedes é a terceira força do fim de semana, a julgar pelo que aconteceu hoje: Rosberguinho em quinto, Schumacher em sexto.

A Williams melhorou mesmo. Ela, que no começo da temporada estava na parte debaixo do segundo pelotão, agora está do lado de cima. Barrichello e Hülkenberg ficaram em nono e décimo e, amanhã, lutarão para chegar ao Q3. A briga será com a Force India e com a Renault. Falando em Williams, é bom lembrar que a renovação de Rubens é questão de dias. Pode ser anunciada a qualquer momento, e faz muito bem o time em permanecer com o brasileiro, que mantém sua motivação intacta.

No grupo das nanicas, nota-se que Virgin e Lotus se esforçam para se aproximar dos outros, enquanto que a Hispania fica cada vez mais distante. Senninha fez sua melhor volta com 5s7 de defasagem para Alonso; Ajinomoto foi 6s8 mais lento. Desconfio que os dois teriam problemas na GP2.

O grande barato desta corrida serão os pneus. A Bridgestone radicalizou, levou a borracha-chiclete e a borracha-mogno. Um é supermacio e dura mais ou menos três minutos. O outro é duro que nem um pau e pode ser trocado depois de 100 mil km. No Canadá foi parecido e a prova teve vários momentos divertidos. Será assim em Hockenheim.

Alguém aí está a fim de dar palpite para a pole?