SÃO PAULO (tchau, estrela) – A Justiça do Rio determinou hoje a falência da velha Varig. Que, até onde vai meu poder de compreensão, é a empresa original, que na negociação com a GOL ficou meio morta, operada por não sei quem. A GOL ficou com o nome, algumas rotas, algumas aeronaves, talvez. A parte boa. Ainda se pode voar de Varig por aí, mas evidentemente não é mais aquela.
Embora tenha sido fundamental no processo de foder a Panair, a Varig se tornou uma empresa querida de seus usuários. Eu, no começo de carreira, era “Repórter Varig” na “Folha”. Só voava Varig e um selinho saía junto dos meus textos com a rosa dos ventos.
Ainda tenho garfos, facas, cobertores e nécessaires (ah, esses acentos em francês… será que acertei?) da Varig. E lembro, sim, de frequentar suas lojas no exterior para ler jornais brasileiros de dois ou três dias antes. Eu gostava da Varig.
Aí no alto tem dois dos comerciais mais clássicos da companhia. E selecionei quatro links para matar a saudade, na listinha aí embaixo.
– Comercial dos 60 anos
– Comercial dos 78 anos, um dos últimos, muito bonito
– Homenagem em fotos
– Despedida do Electra no “Jornal Nacional”
Todo mundo aqui deve ter uma história vivida num avião da Varig. Contem. O maior patrimônio de uma companhia aérea são as histórias de vida que seus aviões carregaram.