Blog do Flavio Gomes
Nas asas

VARIG, VARIG, VARIG

SÃO PAULO (tchau, estrela) – A Justiça do Rio determinou hoje a falência da velha Varig. Que, até onde vai meu poder de compreensão, é a empresa original, que na negociação com a GOL ficou meio morta, operada por não sei quem. A GOL ficou com o nome, algumas rotas, algumas aeronaves, talvez. A parte […]

SÃO PAULO (tchau, estrela) – A Justiça do Rio determinou hoje a falência da velha Varig. Que, até onde vai meu poder de compreensão, é a empresa original, que na negociação com a GOL ficou meio morta, operada por não sei quem. A GOL ficou com o nome, algumas rotas, algumas aeronaves, talvez. A parte boa. Ainda se pode voar de Varig por aí, mas evidentemente não é mais aquela.

Embora tenha sido fundamental no processo de foder a Panair, a Varig se tornou uma empresa querida de seus usuários. Eu, no começo de carreira, era “Repórter Varig” na “Folha”. Só voava Varig e um selinho saía junto dos meus textos com a rosa dos ventos.

Ainda tenho garfos, facas, cobertores e nécessaires (ah, esses acentos em francês… será que acertei?) da Varig. E lembro, sim, de frequentar suas lojas no exterior para ler jornais brasileiros de dois ou três dias antes. Eu gostava da Varig.

Aí no alto tem dois dos comerciais mais clássicos da companhia. E selecionei quatro links para matar a saudade, na listinha aí embaixo.

Comercial dos 60 anos
Comercial dos 78 anos, um dos últimos, muito bonito
Homenagem em fotos
Despedida do Electra no “Jornal Nacional”

Todo mundo aqui deve ter uma história vivida num avião da Varig. Contem. O maior patrimônio de uma companhia aérea são as histórias de vida que seus aviões carregaram.