Blog do Flavio Gomes
Arquitetura & urbanismo

E O BELVEDERE?

SÃO PAULO (um elefante nunca esquece) – Anos atrás, não sei se vocês lembram, uma das bandeiras deste blog (que, como sempre, não resultam em nada) era a defesa incondicional do Belvedere da estrada que liga o Rio a Petrópolis. Coisa mais linda, marco arquitetônico que acabou sendo destruído e está largado por quem deveria […]

SÃO PAULO (um elefante nunca esquece) – Anos atrás, não sei se vocês lembram, uma das bandeiras deste blog (que, como sempre, não resultam em nada) era a defesa incondicional do Belvedere da estrada que liga o Rio a Petrópolis. Coisa mais linda, marco arquitetônico que acabou sendo destruído e está largado por quem deveria cuidar daquele pedaço. Vejam no link acima quantos posts, quantos comentários, teve até resposta (evasiva) da tal de Concer, que administra a estrada. E necas de pitibiribas.

Recebi ontem e-mail do André Passatowski, que reproduzo aproveitando para perguntar: e aí?

Dando uma passeada nas minhas pastas de fotos, acabei chegando em uma com imagens de um encontro de antigos que fui em Petrópolis. Na volta do evento, dois amigos e eu resolvemos parar no Belvedere para algumas fotos dos Passat (dois LSE, incluindo o meu, e um raro Plus 84). Lembrei de sua campanha para o “renascimento” do Belvedere e selecionei estas fotos pra enviar. As condições de conservação não são das melhores. O antigo chafariz virou um reservatório de água parada, o local do restaurante está totalmente depenado e só resta concreto. O acesso ao andar superior é fechado por tijolos. Apesar de tudo, e mesmo sem a conservação devida, é um belíssimo local. No dia destas fotos (final de maio), foi difícil conseguir algum momento em que só os Passat pudessem ser enquadrados. Toda hora chegava algum carro com uma família… Isso em um local sem a menor estrutura pra receber visitantes, sem banheiros, sem local pra comer e ainda com um certo receio pela total ausência de policiamento. Se ali fosse instalado novamente algum tipo de estabelecimento comercial com uma infraestrutura decente e um mínimo de segurança, não tenho dúvidas de que teria bom movimento.

Mas é pedir demais, não André? Afinal, custa dinheiro… Mas vamos insistindo.