PASTASCIUTTA (1)

SÃO PAULO (tudo meio chato) – Vettel acabou a sexta-feira na frente em Monza, o que não deixa de ser uma surpresa. Afinal, a própria Red Bull vinha choramingando que na Itália não ia dar e tal — pista muito rápida, sem necessidade de uma aerodinâmica refinada, própria para motores mais potentes, essas coisas. Os rubrotaurinos apontavam McLaren, Ferrari, Force India, Lola, Brabham, BRM, Andrea Moda e até a Hispania como rivais fortes.

Sei…

Mas a McLaren andou bem, mesmo, e deve brigar pela pole e pela vitória. O mesmo vale para a Ferrari. E não vale para a Force India, que decepcionou, e muito menos para a Hispania, que é uma coisinha feia demais. O pobre do Bruno Senna, no segundo treino, não conseguiu dar uma volta sequer. O carro saía dos boxes e parava. Saía e parava. Enguiçava o tempo todo, como diria meu avô. Tomara que a Epsilon Euskadi compre essa vaga para o ano que vem.

Como quase sempre, há pouco a dizer depois de treinos livres. Eles apontam uma ou outra tendência e não passa disso. Registros relevantes? Vamos ver… Webber parou o carro no meio da pista no fim da sessão, alguns pilotos passaram pela brita levantando poeira (Monza ainda tem brita, coisa rara na F-1 de hoje), e no mais foi tudo nos conformes.

Claro que mesmo assim dá para fazer aposta na pole, sempre dá, e a minha para Monza é Massa. Vou num azarão neste fim de semana, está na hora de Felipe dar sinais de reação. Apostem aí que daqui a pouco eu volto.