Blog do Flavio Gomes
F-1

PAULISTÂNIAS (22)

SÃO PAULO (20 graus, 21 no asfalto) – Foi tudo com pista molhada, primeiro com pneus de chuva forte, depois com intermediários. E o terceiro treino livre que acaba de acabar serviu para a pilotaiada se aprumar para a classificação que pode acontecer com pista molhada também. Isso se voltar a chover, o que é […]

SÃO PAULO (20 graus, 21 no asfalto) – Foi tudo com pista molhada, primeiro com pneus de chuva forte, depois com intermediários. E o terceiro treino livre que acaba de acabar serviu para a pilotaiada se aprumar para a classificação que pode acontecer com pista molhada também.

Isso se voltar a chover, o que é uma possibilidade sempre presente. O céu está carregado e como diz Galvão Bueno, “tem que respeitar a represa, amigo!”. Se parar de vez, o Q1 vai se encarregar de formar um trilho. Como não sou meteorologista, nem minha avó é vizinha do autódromo, não vou arriscar nada.

Kubica foi o mais rápido na pista molhada, com o Lada amarelo virando 1min19s191. Ficou 0s309 à frente de Vettel, o segundo colocado. Hamilton, Massa, Alonso, Petrov Buemi, Rosberg, Button e Barrichello fecharam os dez primeiros. Webber foi o 11º a 1s146 do polonês, mas só deu seis voltas. O pior, Klien, foi 4s459 mais lerdo que Kubica.

No ano passado, 1min19s576 foi o tempo de Barrichello, também na chuva, que acabou lhe valendo a pole. Está todo mundo de olho no céu e nas imagens de radar, mas isso, aqui, não resolve muito. Tudo se resolve na hora. A pista seca rápido, mas passa por vários estágios de aderência antes de se formar um trilho decente. Fica melecada, gosmenta, firme, gelatinosa. Piloto sofre, em Interlagos. Mas quem está de fora adora.

Agora vou almoçar. Victor Martins conseguiu informação importante a esse respeito.