Bem, rapidinho porque tenho de ir a Interlagos. Em tópicos fica mais fácil.
– No Q1, que história é essa, Webber? De Red Bull? Não houve explicação convincente. Ele deu poucas voltas no último treino livre, mas isso não justifica o papelão. Dos maiores do ano, diga-se. Falou que não conseguiu fazer funcionarem bem os pneus duros. Ah, vá. Depois, apareceu na TV reclamando algo nos escritórios da FIA. Minhas fontes informaram que ele foi pedir para eliminarem Vettel do campeonato por “desrespeito aos mais velhos”.
– Ainda no Q1, caíram as seis nanicas, com a Lotus cada vez mais distante de Hispania e Virgin. Mas todo mundo nos 107%, uma façanha.
– No Q2 estava tudo bem até Petrov quebrar o câmbio faltando 2min para o fim da sessão. Seu carro ficou no meio da pista, bandeira vermelha, e aí estrepou todo mundo que não tinha tempo ainda. Bem-feito para todos, que deixam para os últimos minutos uma volta rápida. Tiveram de voltar à pista apressados, num mini-GP. Aí ninguém faz tempo. Nessa dançaram Schumacher, que vinha andando bem, Heidfeld, que poderia se classificar entre os seis primeiros, Koba-mito e Pérez, além de outros que não iriam, mesmo, passar ao Q3, como Barrichello e sua claudicante Williams.
– O próprio Petrov ficou sem carro e teve de se contentar com o décimo no grid, porque já tinha tempo para o Q3. Tempo bom, diga-se. A Renault vai andar bem na corrida.
– E no Q3, Vettel enfiou 0s7 em Button, o segundo colocado, sem dó, nem piedade. Hamilton ficou em terceiro, Rosberg em quarto, Alonso em quinto, Massa em sexto. A Toro Rosso finalmente deu o ar da graçca com os dois carros entre os dez primeiros e Paul di Resta, danadinho, também se enfiou na turma da ponta.
– Vocês notaram os macacões vermelhos da McLaren? Pois foi a maior novidade do Q3. O resto era mais ou menos previsível: Seb na pole, mclarianos perto, Ferrari longe e o resto brigando para ficar bem na foto.
Tchau, agora vou correr com minha Hispania particular.