Blog do Flavio Gomes
F-1

NOTURNAS (1)

SÃO PAULO (meio assim) – Pô, acordei cedo e fiquei meia hora vendo os caras arrumarem aquelas zebras. Pista muito artificial tem dessas coisas. Mas até que esse GP de Cingapura não é dos piores. A pista é legal para umas pancadas. Não perdoa. E dá trabalho para os pilotos. E para o motorista do […]

SÃO PAULO (meio assim) – Pô, acordei cedo e fiquei meia hora vendo os caras arrumarem aquelas zebras. Pista muito artificial tem dessas coisas. Mas até que esse GP de Cingapura não é dos piores. A pista é legal para umas pancadas. Não perdoa. E dá trabalho para os pilotos. E para o motorista do safety-car. Foram cinco ocorrências nas três provas disputadas na cidade-estado. Uma delas na célebre batida de Nelsinho Piquet em 2008.

Dados curiosos passados pela Mercedes: na história, só duas pistas têm histórico de 100% de ocorrência de safety-car. Uma é a da Coreia, mas não vale, porque teve só uma prova. A outra é a de Cingapura, com essas cinco entradas e 20 voltas no total. Brasil, Mônaco e Canadá têm 70% de ocorrências de safety-car, segundo as estatísticas da equipe alemã. A Mercedes tem esses dados todos porque o safety-car é feito pela fábrica. Eles adoram quando rola alguma treta, porque é propaganda de graça.

Neste ano, foram 49 voltas com o SC pilotado por Bernd Mayländer em nove ocorrências em quatro GPs (Mônaco, Canadá, Bélgica e Itália). A corrida de Montreal foi recordista de um monte de coisa: 140 km, cinco entradas, 45,7% do percurso da corrida. Nunca antes.

Nos treinos de hoje, deu Vettel. Não aconteceu nada muito digno de nota.

Não acho que o campeonato acaba neste fim de semana. Vettel precisa ganhar, Alonso precisa chegar abaixo de terceiro, Webber e Button não podem chegar em segundo. Não deve acontecer tudo de uma vez só. Mas se terminar, terminou. Será mais do que merecido. Eu prefiro, no entanto, que a comemoração se dê em Suzuka. É mais apropriado.