Didi achou legal para enfrentar o jet-lag e viu uma oportunidade de negócio. Propôs sociedade ao empresário para fabricar algo parecido no Ocidente. Traduziu Krating Daeng para o inglês. A expressão quer dizer touro vermelho. Mudou alguns ingredientes e em 1987 lançou a Red Bull, a bebida, na Áustria.
Deu no que deu.
Mateschitz e Yoovidhya se tornaram sócios na base 50-50 (na verdade, era 49-49 e mais 2% para o filho do criador) e ambos hoje estão na lista dos maiores bilionários do mundo da Forbes. Pois no sábado, aos 89 anos, Yoovidhya morreu na Tailândia.
Não notei nenhuma referência nos carros da Red Bull, nem alguma palavra oficial da equipe na corrida da Austrália. Posso estar sendo injusto e a Red Bull pode ter feito alguma homenagem, mas o fato é que o dono de metade daquilo tudo morreu e, pelo jeito, ninguém falou nada.