A italianada trabalhou bem, deu uma ajeitada no carro, ensaia uma reação das mais improváveis.
Hamilton, que vai ganhar domingo, ficou em primeiro de tarde de novo, com 1min15s259. Dele para Alonsito, o segundo, 0s054. Para Felipito, o terceiro, 0s151. E aí veio todo mundo colado, até Maldonado, 13°, a 0s728. Do primeiro ao 13°, pois, se ainda não perceberam, menos de um segundo. OK que numa pista rápida, de voltas breves. Mas ainda assim, é um equilíbrio interessante.
Foi bem a Caminho das Índias, com Resta Um em quinto e o poderoso Hulk em oitavo. Sólida também a performance de Fêêêtel, quarto. Vai andar bem, percebeu que o grande barato da temporada é somar pontos, quando der para ganhar, ganha.
Algo acontece, porém, com Bonitton, nono colocado. A McLaren diz que não é algo simples, coisas como “não consegue a temperatura dos pneus”. É algo “múltiplo”, nas palavras de Paddy Lowe, parente de Vagner Love, do Flamengo. “Algo complexo, difícil de explicar, não é tão simples assim.”
Para mim, o problema de Jenson é mulher.
Mais um destaque de hoje, Koba-Mito, que andou na frente o tempo todo e terminou o dia em sexto. Fará pódio.
Na ponta de baixo da tabela, desconfio que a Lotus virou abóbora. Grosjean ficou em 14° a 1s1 de Hamilton e Raikkonen foi o 15°, 1s3 atrás. Está parecendo mesmo o ano passado, quando começou a temporada com dois pódios e, depois, estancou no desenvolvimento. Mal também os toro-rossos, 19° e 20° com Verme e Ricardão, embora não tenham feito seus tempos com a goma supermacia pirélica. Mas ficaram atrás da dupla da Caterham, e aí não dá. Kovalento foi o 16°, depois de bater de manhã, e Putin ficou em 18°. Entre eles, Senna-sobrinho, que deu uma panca no Muro dos Campeões, arrebentou o carro e o dia.
Não choveu no treino. Mas quando acabou, desabou o céu, uma tempestade implacável. Hamilton faz a pole amanhã, se for no seco. E ganha domingo, repito. Com chuva, ou sem.