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SÃO PAULO (shining in glory for all men to see) – O Roberto Zullino prometeu e cumpriu. Me mandou esta interpretação do hino soviético por Paul Robeson, ator, cantor, atleta, escritor e ativista negro americano nascido no final do século 19 e perseguido pelo macartismo depois da Segunda Guerra. É de fato divina. Robeson, por […]

SÃO PAULO (shining in glory for all men to see) – O Roberto Zullino prometeu e cumpriu. Me mandou esta interpretação do hino soviético por Paul Robeson, ator, cantor, atleta, escritor e ativista negro americano nascido no final do século 19 e perseguido pelo macartismo depois da Segunda Guerra. É de fato divina. Robeson, por sua vez, é desses personagens de rica história que acabam não ganhando a devida notoriedade por razões óbvias: negro, socialista, contestador, despirocado, talentoso, mas nascido num país e num tempo conservadores, reacionários, racistas e persecutórios. “Ah, mas ele gravou o hino soviético nos EUA, país das oportunidades e da liberdade de expressão!”, vai dizer alguém. É, e teve sua vida devassada pelos serviços secretos ocidentais e o passaporte confiscado.