A Ferrari andou direitinho, mais até do que se esperava, com Alonso em terceiro e Massa em quarto na sessão vespertina. Velocidade em reta não é o forte desse carro, e por isso o resultado acabou sendo alvissareiro para Maranello. Os dois tiveram problemas mil, apesar das boas posições: motores, câmbios, freios, temperatura da massa no motorhome, consistência do molho de tomate, tempero da salada. Mas no fim tudo se ajeita.
Cada um nos boxes vermelhos tem objetivos muito claros no fim de semana. Alonso pretende ficar na frente de Vettel, que não foi bem hoje. É quem vai marcar nas próximas corridas, enquanto a dupla McLaren não se aproxima — o que, mais cedo ou mais tarde, vai acontecer. Felipe precisa mostrar serviço, ainda mais diante do público italiano, do presidente da Ferrari, da máfia e do papa. E tem boas chances, já que Monza é um circuito fácil onde não dá para errar. É só fugir de confusões. Riscos, mesmo, só na primeira volta na freada da chicane, onde gente mais animada costuma fazer bobagens a granel. Como Grosjean está fora, tais riscos foram minimizados. C’é Maldonado, no entanto. Talvez uma das metas de Massa seja largar bem longe de Maldonado. O que igualmente não será difícil, pois o venezuelano já começa o fim de semana com dez posições no grid de punição.
No mais, D’Ambrosio andou bastante, porque sua experiência com a Lotus se resumia a um dia de testes em Mugello, no molhado. Não comprometeu. E tivemos um chinês de manhã andando pela HRT, Xing-Ling Ma Qing Hua, o primeiro a participar de um dia oficial de GP na história desde Confúcio, que era ótimo piloto, mas nunca teve grandes chances.
E agora é o seguinte… Hoje é feriado, o dia está lindo na maior parte do país, faz sol e calor, tem praia, tem boteco, tem até jogo do Brasil. Caia fora do computador e vá para a rua!
É o que farei. Tenho de escrever a coluna, mas só mais tarde.