O que quer dizer isso? Não muita coisa. É apenas mais um dado estatístico relevante, claro, para a carreira de El Fodón de Las Astúrias. Mas é, sobretudo, mais uma demonstração de como as coisas têm dado certo para o espanhol, também conhecido como El Rabudón de La Temporada.
Houve um momento no GP de Cingapura em que Hamilton liderava e ele estava em quinto. O inglês ia tirar 15 pontos na classificação se as coisas não mudassem até o fim. Para quem precisava descontar uma média de 5,3 por corrida par alcançar o ferrarista, estava bom, não? Matava três numa só.
Pois é, estava. Mas Hamilton quebrou. Quebrou o câmbio, coitado. Pela quarta vez no ano deixou de pontuar. E caiu para quarto no campeonato de novo. Ô sina. Depois, quem quebrou foi Maldonado, mais um dos que largaram à frente de Alonso. E, assim, o asturiano terminou em terceiro. E no revezamento de vice-líderes, o da vez é Vettel, que ganhou, derramou umas lágrimas e tal. Tião Alemão venceu pela segunda vez no ano e 23ª na carreira. Agora, divide o décimo lugar na lista de maiores vencedores com Piquet.
Sebastian não ganhava desde o Bahrein, nove corridas de jejum — o maior desde que foi para a Red Bull. Tem 165 pontos, contra 194 de Alonso. São 29 de diferença, a seis etapas do fim. Como Lewis, precisa de algo em torno de 5 pontos por GP para derrotar El Rabudón. Mas a Red Bull consegue? Não sei. O time rubrotaurino tem sido meio inconstante neste ano. Vai bem numas pistas, mal em outras. O melhor carro da reta final do campeonato é outro, da McLaren. Mas quebrando aqui, batendo ali e tendo outros azares acolá, pode ser o carro que for que não ganha título. Alonso vai somando seus pontinhos porque não quebra aqui, nem bate ali e azar, mesmo, teve em Spa e só.
Resumo da ópera: Alonso vai ser campeão.