Blog do Flavio Gomes
Automobilismo brasileiro

AINDA OS MINIS

SÃO PAULO (entrando no fuso) – A destruição dos Mini importados temporariamente deixou todo mundo arrepiado. Inclusive Zeca Giaffone, da JL, empresa responsável por sua manutenção e importação. A Juliana Tesser, do Grande Prêmio, conversou com ele. As explicações para o destino triste dos carros já foram dadas. Para ser salvos, eles teriam de ser […]

SÃO PAULO (entrando no fuso) – A destruição dos Mini importados temporariamente deixou todo mundo arrepiado. Inclusive Zeca Giaffone, da JL, empresa responsável por sua manutenção e importação. A Juliana Tesser, do Grande Prêmio, conversou com ele. As explicações para o destino triste dos carros já foram dadas. Para ser salvos, eles teriam de ser reexportados, se alguém quisesse comprar. Caso contrário, o regime de importação temporária exige que os bens sejam destruídos, ou entregues à Fazenda, se ela tiver interesse. Como, compreensivelmente, a Fazenda não teria o que fazer com carros de corrida, o fim deles foi esse que todos conhecemos.

Bem, o fato de tudo ter sido feito nos conformes, dentro das regras, não significa que se tenha de achar as regras lindas de morrer. Mas são as regras.

De qualquer maneira, me parece claro que essa legislação tem de ser revista. Talvez com algum mecanismo diferente para bens cujo fim é a prática esportiva. Ou médica. Ou cultural. Sei lá.

Está cheio de gente em Brasília que recebe salário para pensar nessas coisas, incluindo aí o Congresso Nacional, o Ministério do Esporte e o próprio Ministério da Fazenda. E há a CBA, que se tivesse alguma utilidade poderia fazer gestões nesse sentido, para defender o esporte que, supõe-se, cabe a ela fomentar.