Servem, claro. Mas os trabalhos ficam prejudicados porque as condições na maioria das corridas serão muito diferentes em termos de temperatura. E temperatura afeta todo o desempenho de um carro. Não só no que diz respeito aos pneus, mas também na aerodinâmica — a dependência da passagem do ar sobre, sob e aos lados do carro é tão grande que a densidade do dito cujo tem de ser levada em conta; e ela, como se sabe, muda em função da temperatura.
O problema é: onde testar? No Bahrein, aquele lixo onde nem deveria ter corrida? Em Interlagos, do outro lado do mundo? Na África do Sul? Em Portimão, um pouquinho mais quente? Difícil. E seja onde for, se for fora da Europa, é algo que eleva os custos e dificulta a logística. No fim das contas, não vai acontecer é nada, vão ficar na Espanha, mesmo. Não tá fácil pra ninguém.
E para alguns, afinal, andar na chuva pode ser bom, também, porque em algum momento do campeonato vai ter corrida no molhado, e a experiência sempre é bem-vinda. Foi assim o primeiro dia da semana em Barcelona, com o asfalto secando mais ou menos no final. No molhadão, pela manhã, Hamilton foi o melhor. De tarde, Webber fechou o dia com a volta mais rápida. O resumo do dia está aqui. Razia não andou e não se sabe como será no resto dos treinos, os últimos antes da abertura do campeonato, que vão até domingo. A previsão indica que o dia será chuvoso amanhã. O tempo fica melhor no sábado e no domingo, com pista seca.