Já falamos de Razia aqui — como diria Faustão, tanto no pessoal, quanto no profissional. É mais um estreante no campeonato e o primeiro nordestino a ser titular numa equipe de F-1. O fato é relevante porque o Nordeste brasileiro não tem automobilismo, na prática. Sendo assim, sair dessa região do país um esportista capaz de alcançar o topo de sua modalidade é notável — algo como um mineiro criado em Uberlândia conquistar um título mundial de surfe, ou um paulistano do Tatuapé se tornar recordista de slalom gigante numa prova no Cáucaso.
A Marussia será a última colocada em todos os treinos e corridas, e qualquer coisa que Razia conseguir além disso já será um resultado bom. Tem a vantagem de se opor a outro estreante, Chilton, o que iguala as condições iniciais da disputa interna.
O Brasil, assim, segue com dois representantes na categoria, agora oficialmente.