Blog do Flavio Gomes
F-1

HABEMUS MELBOURNE (1)

SÃO PAULO (só café salva) – Vou falar logo de cara e escrever tudo que vai acontecer em 2013 para vocês me cobrarem no fim do ano. Um treino livre me basta para isso. Dois, então, só reforçam todas minhas teorias. Vettel será tetracampeão. Mercedes e Lotus vão brigar pelo vice. A Ferrari é a […]

aus2013aSÃO PAULO (só café salva) – Vou falar logo de cara e escrever tudo que vai acontecer em 2013 para vocês me cobrarem no fim do ano. Um treino livre me basta para isso. Dois, então, só reforçam todas minhas teorias.

Vettel será tetracampeão.

Mercedes e Lotus vão brigar pelo vice.

A Ferrari é a terceira força, mas a partir do meio do ano vai melhorar, quando já for tarde, e vai largar mão para desenvolver o carro de 2014.

A McLaren sem Hamilton virou uma equipe comum e só não vai entrar em crise porque os ingleses são muito elegantes e não falam palavrões em público.

Pérez é menos do que a gente imaginava.

Sutil e Hülkenberg são melhores que ele. E vão engolir seus novos companheiros de equipe.

Chilton é ruim demais e Bianchi é muito bom.

A Caterham vai virar a nova Hispania, o que é ridículo e bem-feito.

Pronto, agora podemos falar com mais detalhes do primeiro dia de atividades em Melbourne.

Antes de mais nada, parabéns ao amigo intragável Fábio Seixas, que estreou como comentarista na Sportv (Lito Cavalcanti está escalado para a Stock em Curitiba) e foi muito bem. Entre outras coisas, porque chamou a Red Bull o tempo todo de Red Bull, e não de RBR. E não me consta que tenha sido decapitado por isso (se bem que seria legal decapitar o Seixas).

Na pista, tudo que uma sexta-feira sempre é: dia de experiências. Especialmente com pneus, porque nos testes de inverno em nenhum dia foram experimentadas temperaturas semelhantes às de Melbourne, que teve um glorioso dia de sol, céu azul e calor.

Vettel fechou o dia em primeiro, com Webber em segundo. Oh. Nenhuma surpresa. A Red Bull nunca brilha em pré-temporada e encaçapa todo mundo nas primeiras corridas do ano. Tem sido assim, com alguma frequência, nos últimos campeonatos. A boa notícia para os rubrotaurinos é que a McLaren parece que não vai ser adversária. Começou mal, andando atrás, embora seja preciso dizer que é um time com capacidade de reação. Mas sem a explosão de Hamilton, tendo de se apoiar no low-profile de Button e na juventude e marra de Pérez, sei não…

Mercedes e Lotus surgem como boas apostas para várias corridas. Têm carros rápidos e equipes motivadas, cada uma com seu estilo. E a Ferrari começa o ano melhor que em 2012, o que não é difícil, mas longe de provocar suspiros. Alonso sabe que terá trabalho, vai remar contra a correnteza, não tem o carro mais rápido, vai sofrer. Ainda não há sinais de crise, porém. Seria um exagero, crise depois de uma única sexta-feira. São necessárias pelo menos duas.

Pode chover no sábado (classificação às 3 da madruga), o que muda tudo. Mas como não deve chover domingo, o que mudar no sábado será “desmudado” na corrida.

Voltamos depois do café.