Blog do Flavio Gomes
Indy, IRL, ChampCar...

NIGEL, 20

SÃO PAULO (redondinho) – A temporada da Indy começa neste fim de semana. A categoria está longe do que já foi, todos sabemos. Talvez o auge de sua popularidade tenha sido em 1993, quando Nigel Mansell, na condição de campeão mundial de F-1, levou um pé da Williams e foi correr na Newman/Haas. Até então […]

SÃO PAULO (redondinho) – A temporada da Indy começa neste fim de semana. A categoria está longe do que já foi, todos sabemos. Talvez o auge de sua popularidade tenha sido em 1993, quando Nigel Mansell, na condição de campeão mundial de F-1, levou um pé da Williams e foi correr na Newman/Haas. Até então uma série basicamente americana, a Indy ganhou cobertura da mídia europeia, interesse do público fora dos EUA e passou a sonhar em rivalizar com a irmã mais rica.

Por conta disso que Bernie Ecclestone fez questão de articular a contratação, pela McLaren, do ídolo ianque e vice-campeão da Indy em 1992, Michael Andretti. Que fracassou miseravelmente do outro lado do Atlântico. Ao contrário de Mansell que, num dia 21 de março, exatamente 20 anos atrás, disputou sua primeira corrida. Largou na pole e venceu. Tá bom ou quer mais? Uma olhada no grid daquela prova mostra como a Indy era forte. Alinharam em Surfers Paradise nomes como os de Emerson Fittipaldi, Paul Tracy, Robby Gordon, Arie Luyendyk, Mario Andretti, Jimmy Vasser, Bobby Rahal, Teo Fabi, Al Unser Jr., Eddie Cheever, Danny Sullivan e Stefan Johansson. Era uma turma forte, bem forte.

Nigel conquistaria o título numa disputa que teve momentos épicos contra Emerson, num campeonato acompanhado pelo mundo com tanta atenção quanto a F-1. Talvez mais, já que em 1993 Prost chegou ao tetra com muita facilidade. A Indy cresceu, incomodou, mas acabaria sucumbindo à burrice do dono de Indianápolis, que criaria a IRL alguns anos depois, rachando tudo. Nunca mais a Indy se recuperou.