Blog do Flavio Gomes
F-1

AL PARCO (1)

SÃO PAULO (in vino…) – Parco di Monza debaixo de um sol de cozinhar funghi no asfalto. Foi assim o primeiro dia de treinos livres do GP da Itália. Na pista mais rápida e simples do calendário, a tendência é ver duplinhas nas folhas de tempos. Foi assim com cinco das sete equipes hoje: Red […]

sopraelevata1SÃO PAULO (in vino…) – Parco di Monza debaixo de um sol de cozinhar funghi no asfalto. Foi assim o primeiro dia de treinos livres do GP da Itália. Na pista mais rápida e simples do calendário, a tendência é ver duplinhas nas folhas de tempos. Foi assim com cinco das sete equipes hoje: Red Bull, Lotus, Mercedes, McLaren e Caterham. Mas uma coisa destoou. Vettel enfiou 0s623 em Webber, na primeira colocação. Mais de meio segundo em Monza é muito.

A cada treino o desânimo na concorrência aumenta. Alonso ficou 0s877 atrás do Tiãozinho. Como faz falta uma McLaren forte… Lotus e Mercedes têm alguns espasmos, mas falta consistência. A Ferrari não sai do lugar. Como brigar com a Red Bull assim? Alguma esperança na Mercedes, ainda?

Eu não tenho mais. Melhor relaxar e gozar, aproveitar as últimas provas dessa era dos V8 e coroar Vettel de uma vez. Vai ser muito, muito difícil tirar a taça do pequeno tedesco.

De qualquer forma, pode ser que os mercêdicos cravem mais uma pole amanhã, para dar uma animada na corrida. Às vezes Monza reserva umas surpresinhas. A maior delas, nos tempos modernos, foi justamente a primeira vitória da de Vettel na F-1, exatos cinco anos atrás.

De Toro Rosso.

Aliás, na época escrevi que aquela vitória já fazia de Vettel um piloto melhor que Senna em começo de carreira. Foi uma chuva de ofensas, maledicências e pragas rogadas a este que vos bloga.

Parece óbvio que Vettel vai se tornar melhor que Senna em todos os parâmetros usados para comparar pilotos ao longo do tempo: vitórias, poles, títulos. Depois de um Schumacher, um Vettel. A Alemanha não tem do que reclamar. Virá mais alguém?

O Brasil teve três gênios em fila indiana, Emerson, Piquet e Senna. Também não tem do que reclamar. O problema é que à pergunta que se faz sobre os alemães, se mais alguém virá, no caso dos brasileiros a resposta é mais fácil de dar.