No Japão, sim, temos um GP. Piloto nenhum se importa em atravessar o mundo para correr em Suzuka (eu sei que eles estavam na Coreia, é só figura de linguagem). No Japão as pessoas sabem o que acontece na pista. No Japão, na quarta-feira já se veem toalhas nas arquibancadas reservando lugares. Ninguém mexe nelas. Quem chega antes coloca sua toalha no lugar que achar melhor e quando volta, na hora do treino, ela estará lá, cheia de gente em volta. No Japão, até o Chilton dá autógrafo.
No Japão as coisas são diferentes.
Só não foi diferente o primeiro treino da madrugada. Ou, melhor: o primeiro dia. No primeiro treino, com pneus duros, a maioria, pelo menos, deu Hamilton. Depois, na segunda sessão, deu Vettel. Com a Ferrari mal, de novo, a Mercedes e a Lotus andando bem, e nada demais.
Num dia como o de hoje, depois da morte de María de Vilotta, ninguém em Suzuka estava com muito ânimo de falar nada. E, depois, o campeonato já acabou, mesmo.
A única coisa boa do fim de semana é que a corrida é no Japão, onde o sol nasce.