Blog do Flavio Gomes
Antigos em geral

OLHA ELE AÍ!

SÃO PAULO (coisa boa…) – Há exatos seis anos, um apelo neste blog: vamos salvar o Escort XR3 do Sergio Melo, do Ceará! A história era a seguinte. O carro era dele desde zero, 1984, mas estava meio detonado. Ferrugem, tempo, uso… E ele pensou em escrever uma carta para o… Luciano Huck! Gente do […]

escrortfortaleza

SÃO PAULO (coisa boa…)Há exatos seis anos, um apelo neste blog: vamos salvar o Escort XR3 do Sergio Melo, do Ceará! A história era a seguinte. O carro era dele desde zero, 1984, mas estava meio detonado. Ferrugem, tempo, uso… E ele pensou em escrever uma carta para o… Luciano Huck! Gente do céu… Era um raríssimo XR3 Pace Car, série comemorativa do GP do Brasil de F-1. Imaginem o que aquele narigudo iria fazer com ele. Jamais permitiríamos!

Pois hoje recebo o seguinte e-mail:

Olá Flavio,
Me chamo Ítalo Martins, sou sobrinho do Serginho de Fortaleza. Em 2008 ele escreveu para você a história do carro dele um Escort XR3 Pace Car, contando que a esposa dele tinha mandado uma carta para o programa do Luciano Huck. Graças a Deus o Luciano não escolheu esse carro pra reformar porque com certeza não teria ficado original e sim tunado. Cresci andando nesse carro com meu tio e por onde ele passava despertava olhares, sempre eu quis ter esse carro e com o passar do tempo vi ele literalmente se acabando em meio à ferrugem. Há uns cinco anos venho tentando comprar esse Escort, mas meu tio não vendia porque o sonho dele era restaurar o carro. Neste ano resolvi insistir em comprar o carro e ele me surpreendeu com a resposta: “Em vez de lhe vender eu vou lhe presentear pra ver o carro novo de novo, pois não tenho condições no momento de fazer isso”. Faz cinco meses que comecei a restauração e está quase concluída, faltando somente alguns acabamentos internos. Esse Escort é de um único dono desde zero km, meu tio, e pra mim foi um orgulho ter recuperado essa relíquia de um grande valor sentimental pra mim, meu tio e meu avô. Segue uma foto eu ainda criança sentado no capô.

É essa aí embaixo. Emocionante a história. E recompensadora. Claro que não foi por causa do blog que ele foi salvo. Foi porque o narigudo não selecionou a carta, felizmente. Mas digamos que me sinto no direito de achar o blog um pouco “padrinho” dele.

Longa vida ao Pace Car! E parabéns, Ítalo. Cuide bem dele.